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Mostrando postagens de abril, 2010

A pesquisa em História e um dilema.

Em nome de uma História que fosse mais cientifica, muitos historiadores se dedicaram a pesquisas na longa duração. As continuidades era uma prova cabal da cientificidade do conhecimento histórico. O descontínuo, ou seja, os fatos únicos e irrepetíveis passaram a ser descartados. De fato que essa idéia vem perdendo força a algum tempo, mas seria útil sabermos a opinião do francês Michel Foucault retirada do livro Teoria da História de Maria Beatriz Nizza da Silva da página 56 à 60. “Já faz algumas dezenas de anos que a atenção dos historiadores tem-se concentrado de preferência nos longos períodos. Para levar a cabo essa análise, os historiadores dispõem de instrumentos que em parte construíram e em parte receberam: modelos de crescimento econômico, análise quantitativa dos fluxos de trocas, perfis dos desenvolvimentos e das regressões demográficas, estudo das oscilações do clima. Para a História, o descontínuo era aquilo que devia ser apagado para que aparecesse a continuidade dos e